A rede de supermercados descolados Whole Foods está oferecendo aulas ao público, em áreas abertas. (Nada que o supermercado Sendas já não tentasse, com professoras de collant e polainas, no Rio de Janeiro dos anos 1980). “A ideia é acomodar a prática esportiva ao estilo de vida ocupado”, disse Cedric Bryant, presidente e cientista chefe do American Council on Exercise (ACE), à revista Fast Company.
Num futuro um pouco mais distante, o atleta amador será convidado a se exercitar enquanto desempenha tarefas cotidianas, como escolher um alimento gorduroso no supermercado, por exemplo.
Mesmo quando a pessoa for à academia, não vai se sentir em uma. Equipado com fones de ouvido e óculos de realidade virtual (bem menores e mais práticos que os atuais), o marombeiro 4.0 estará imerso em aventuras, batalhas, festas ou jogos. Qual é a graça de fazer supino, empurrando halteres para cima, quando em vez disso poderá levantar um trem que estava prestes a cair de uma ponte quebrada? Por que correr numa esteira, assistindo a um canal de aventuras, quando é possível embarcar (ao menos, virtualmente) na própria aventura? Empresas como a Les Mills estão se especializando em criar realidades paralelas que dão graça ao esforço físico.
Fonte: Portal G1 - Época Negócios